bien en la Egloga fegunda. Otra lo que dize en eftos dos ultimos verfos, que totalmente és lo que mi Poeta dize de fi, en otros dos, con que fenece la Eft. 2. de la Cancion 2. affi:

Saibam que o mesmo amor, q me condena,
Me fez cabir na culpa, e mais na pena.

Las coplillas empieçan afsi:

Quem poz feu cuidado
Em Paftora loura,
Nem veja a Lavoura,
Nem firva o arado, &c.

Y aunque ellas no fean cofa grande, porque efta fuerte de compoficion no dá mucho de fi, no dexan de tener lances parecidos a los de Camões. La Cancion empieça:

Qual o cervo ferido

Da venenofa Jétta atormentado, Ligeiro corre o monte, e a espessura, &c. Y aunque el Lobo en fus efcriptos tiene algunas Canciones, ninguna iguala a efta. Las tres primeras Eftancias contienen tres comparaciones: la primera del ciervo; la fegunda de la maripofa ; la tercera de un niño; y eftas fon pro

prias de mi Poeta. Es la Cancion al affunto de fer vencido de la hermofura de una Dama, vifta en el campo y a efte mifmo és la Cancion 7. de mi Poeta. Fenece una Eftancia defta Cancion de Lobo con esto :

Se fe foi tao afinha

Por levar como roubo huma alma alhea;
E de furtos fe arrea;
Ab nao ma reftitua,
Que eu confeffarei logo, que era fua.

Y además de fer efte eftylo tan proprio de mi P., és fuyo effe penfamiento, de que aunque la amada le robò la alma,no quiere pedirfela: en la Egloga 8.

Dar-te-bei minha alma: lá ma tées roubada.
Nao te condemnarei, &c.

Contiene la Estancia feguinte, que fue fueño aquella vifta: y deftos fueños de ver a fu querida ay muchos en mi P. Alfin pudiera hazer en los efcriptos de Lobo muchas obfervaciones deftas ; però dexolas, porque en unos mismos penfamientos pueden concorrir los Poetas fin verfe, y porque no me affeguro però affegurome, que en

to

todas las Obras de Lobo no ay Poemas que igualen a efta Cancion, y a aquellas otavas; y que en ella, y ellas, ay mucho de los modos de dizir de mi Poeta. Y de hurtos bafte efto.

Ufurpada por Diogo Bernardes he a un decima no feu Lima.

Efpois que o leve barco ao duro remo,

D

Onde menos das ondas fe temia Atou o Pescador, pobre Palemo: Em quanto as negras redes eftendia Seu companheiro Alcao na branca area, E Lico as longas cordas envolvia :

De cima de huma rocha, a qual rodea O mar, quebrando nella de contino, Começou a chamar por Galatéa.

Deixa o molle licor, e cryftallino, (Dizia) 6 Nympha, já que o Sol defeja Enxugar teu cabello de ouro fino.

Inda que tem de ti tao grande inveja, Nao temas que te queime o rosto brando ; Bafta para abrandar-fe que te veja.

Tom. III.

A

Nag

Nao te detenhas mais, vem já cortando Com teu candido peito as brancas ondas, Efcumas menos brancas levantando.

Dar-te-hei (com condiçao q nao te efcondas De mi lá neffas humidas moradas E que algum'hora, branda me refpondas

Mil conchas n'hum cordao verde enfiadas Todas de huma feiçao, nao de huma côr; Pois dellas fao azues, dellas rofadas. Aindaque feja pobre Pescador, Nao lei fe em defprezar-me muito acertas, Pois rico do amor teu me fez amor.

Para ti n'outras praias mais defertas Irei pefcar, por entre pedras duras, Que fempre verde mufgo tem cobertas ;

As pardas oftras, onde gottas puras De fresco orvalho dentro endurecidas Nao podem da cobiça eftar feguras.

Porque deixas de vir? Porque duvidas? Por ventura de algum meu companheiro?

Inda as redes ao Sol tem estendidas.

Toda a noite pefcáram, e primeiro
Querem dormir a féfta nefta praia,
Que o barco polo mar levem ligeiro.

Eu vigiando aqui, como atalaia
Te chamarei, até que de canfado
Hum dia defta rocha abaixo caia.

Deixando efte lugar taổ infamado
Com minha morte, que dos marinheiros
Com o dedo de lá ferá moftrado.

Dirao os naturaes, e os Eftrangeiros: Alli morreo Palemo. Ai trifte historia!

Guar