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2409.

Considerations importantes sur l'abolition général
de la traite des Nègres. Paris 1814. 7. exemplares.
8°. folhetos....

700

2410.

Dilecto Filio Bartholomaeo Ruspoli. &. 6 exem-
plares. 8°. folhetos.....

480

2411.

Collecção das Peças Litterarias &. Lisboa 1816.
2 exemplares. 4°..............

360

2412.

Reflexions solides sur l'ecrit Imprimé en 1745
intitulé Manifeste de Sa Majesté le Roi de Prusse
contre la cour de Dresde. Haye 1745. 1 fo-
lheto. 4°....

100

2413.

Mechanische und Hydrodinamische Untersu-
chunge &. von Karl Christian Langsdorf. Al-
temburg. 1782. 1. vol. 4°. broch.......

200

2414.

Roteiro do Neptuno Oriental &. Por J. J. P.
Lisboa 1783. 1 vol. 4°.................

640

2415.

Secours contre les incendies &. par M. Tréchard.
7 exemplares 4°. folhetos....

280

2416.

Dissertatio Medica-Chirurgica Inaugorales. &.
Lugduni 1807. 1 folheto. 8°......

40

2417.

Administration des Finances de l'Empire Fran-
çais. Paris 1806. 1. vol. fol.....

480

2418.

Catalogue du Bibliotheque Bleiswykiana. 1 vol.
8°.......

160

Numeros que faltão.

1638. Antiquitates Sacrae veterum Hebraeorum &.

1741. 1. vol. 4°.......

400

Demo-nos ao enfadonho trabalho de comptar o numero dos volumes relacionados no nosso Catalogo e de conferir todas as sommas feitas pelo p. Joaquim Damaso em baxo de cada pagina do dicto Catalogo, e não contentes com ésta averiguação, encarregamos a terceiro de tambem as-verificar e de rever todo esse nosso trabalho. De tal estudo resulta:

1°. Que o mais elevado numero das obras relacionadas no nosso Catalogo é 2418, e não 2419, pois que a obra que occorre

á ultima linha da pagina 214, logo abaxo do n. 2418, sob a epipraphe « numeros que faltão» e sob o numero e designação seguinte « 1638. Antiquitates Sacrae veterum Hebraeorum &. 1741. 1 vol. 4°. 400 » não deve ser addicionada ao n. 2418, e sim considerada como um numero supplementar e intercalar no logar competente, onde elle não vem transcripto: como porém no proprio Catalogo faltam trez obras, dando-se as lacunas dos ns. 1768, 1769 á pagina 161 e do n. 2003 á pagina 181, e na epocha da acquisição da Collecção Araujense, as obras designadas na lista A (vide pag. 387 e 388) não entraram para a Bibliotheca Real, como claramente se-deduz da falta de indicação de seus preços e de não existir hoje na Bibliotheca Nacional uma só d'ellas com o ex-libris do commendador d'Araujo, segue-se que da livraria do conde da Barca a Bibliotheca Real recebeu somente duas mil trezentas sessenta e cinco obras (27), e não 2413 ou 2419 collecções, como portou por fé o escrivão Silvestre dos Reis Nunes, como tantas vezes foi allegado pelo patrono de João Piombino, e como finalmente repetiram unisonos todos os que ao depois escreveram sôbre esse assumpto perante os poderes judicial, executivo e legislativo.

Si é certo que entre os livros descriptos no catalogo da livraria do conde da Barca algumas obras ha que são verdadeiras collecções, como: a obra mencionada á pagina 133, sob o numero 1442, e titulo Le Grand Théâtre de l'Univers, em. 130 volumes; as differentes obras publicadas por numeros, fasciculos, &; as collecções de leis; &; não é menos certo que a maior parte d'ellas o não são, e que seria improprio dar o pomposo nome de collecção a um opusculo insignificantissimo, como, por exemplo, quasi todos os que occorrem ás paginas 213 e 214 do nosso catalogo manuscripto. (Vide as pag. 379-381 d'este trabalho). Entretanto foi provavelmente ésta denominação erronea « collecções » que serviu de fundamento a algumas allegações do representante de João Piombino.

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O numero de 70 ou 74 mil volumes de que, se-diz, constava a livraria do conde da Barca, não teve, ao que parece, outra origem, e verosimilhantemente é n'elle que se-baseia a pretenção de ter sido a bibliotheca do conde da Barca avaliada por um preço vil, quando em mais de cem contos a avaliavam os entendedores. (Vide o Accordão do Supremo, no lugar em que expõe as razões do recorrido, á pagina 365 d'este escripto e a nota n.o 9 á pagina 36 da Memoria sobre a divida do Estado a João Piombino...... &).

2o. Quanto ao numero de volumes da livraria do conde da Barca, inclusive os duplicados e multiplicados, nós comptamos 6,352, a saber: Obras cujo numero de volumes vem claramente indicado no catalogo.......

6,329

Obras designadas no catalogo por numero de fasciculos,
folhetos, entregas e quadernos, que se-acham hoje en-
quadernadas (Lista B, mais adiante)..

9

Obras designadas no catalogo por numero de fasci-
culos, folhetos, entregas e quadernos, cujo numero de
volumes é comptado por estimativa (Lista C mais
adiante)..

14

6,352

Não tendo porém entrado para a Bibliotheca Real os 120 volumes das 50 obras constantes da lista A, o numero de volumes da livraria do conde da Barca, adquirida pelo Governo em 1818, fica reduzido a seis mil trezentos e vinte e nove, e não elevado a 6,705, como reza a apostilla do bibliothecario padre Joaquim Damaso, e muito menos a 70 ou 74 mil, como pretende o advogado de João Piombino.

3o. A somma dos preços, em que foram avaliadas as obras constantes do nosso catalogo é de quinze contos seiscentos e vinte mil cento e oitenta reis (rs. 15:620$180) e não de rs. 15:539$900, como consta da nota escripta a tinta na ultima pagina do mesmo catalogo pelo bibliothecario p. Joaquim Damaso, nem de rs. 16:818$400, como diz o defensor dos direitos de João Piombino, baseado na certidão do escrivão Silvestre dos Reis Nunes,

Vem aqui a proposito refutar a allegação do patrono de João Piombino relativa ao valor minimo dado em 1818 á livraria do conde da Barca; e nós não perderemos o ensejo de demonstrar que tal allegação carece de todo o fundamento, e que pelo contrario a avaliação dos livros da bibliotheca do conde da Barca foi elevada para a epocha, 1818, como melhor se-verá da tabella que abaxo transcrevemos. Muito de proposito escolhemos duas das paginas do nosso catalogo, em que mais abundam os livros preciosos (Vide as paginas 377-379 d'este escripto): e si bem que, para que o calculo fosse mais aproximado á verdade, devessemos, como em taes casos se-costuma fazer, tomar a média dos preços de Brunet, tomamos por base de nosso calculo a hypothese mais favoravel á allegação do patrono de João Piombino, isto é, os maximos preços de Brunet; e, ainda assim, o resultado d'esse calculo dá em conclusão que somente duas obras foram avaliadas por preços inferiores aos de Brunet, e que nas 12 obras mencionadas na nossa Tabella as avaliações do nosso catalogo são em media mais elevadas que as de Brunet na quantia de rs. 832$255.

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TABELLA comparativa dos preços das obras da Bibliotheca do conde da Barca mencionadas nas
paginas 37 e 38 do catalogo MSS. da Bibliotheca

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Nacional.

Differença para mais

entre o preço maximo
de Brunet

e o do catalogo

Differença para menos

entre o preço maximo
de Brunet

e o do catalogo

Observações

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(*) Tomamos por base d'este calculo a mesma que serviu para a conversão da divida do
Estado aos herdeiros do conde da Barca em 1818 em moeda actual; a saber, 18600 por oitava de
ouro de lei (valor legal em 1818) que hoje vale 48000, ou mais 150 % sobre o valor de cada
oitava de ouro.

(**) Manuel du Libraire, &., par Brunet (Jacques Charles), Paris, 1860-1864. Não tendo
soffrido alteração alguma o padrão monetario do Brazil de 1847 até hoje (48000 por oitava de
ouro de lei) os preços de Brunet (1860-1864) convertidos em nossa moeda actual representam
exactamente as mesmas quantias da data da publicação da obra. Outrosim, para a conversão do
franco em Rs. brazileiros calculamos á razão do cambio par, isto é, Rs. $353 por franco.

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